sexta-feira, 12 de abril de 2013

Mama



Terror e suspense em Mama

Já faz um bom tempo que não tenho uma experiência como essa vendo um filme de terror no cinema. Alguns casais apenas na sala, até por que não fui à estreia e, desse modo, a sala não estava lotada. Isso, claro, colaborava bastante com o clima de medo do longa.
Fui acompanhado de uma amiga que não tem o que podemos chamar de “disposição” para esse tipo de filme.
No princípio já senti aquele frio na barriga, pois a história envolvia crianças e, sendo pai, fiquei um pouco desconfortável. Mas quando a película teve sequência, o pouco público que havia na sala começou a entrar em pânico! Recebi um golpe vindo do meu lado, uma cotovelada da minha companheira e, quase ao mesmo tempo, um chute na cadeira da menina que estava sentada na fileira de cima. Em determinado momento tive de trocar de lugar, pois meu braço era segurado com tanta força pela minha querida companheira que começou a ficar dormente.  Isso sem falar nos gritos de susto que a galera da sala proferia a cada vez que uma nova cena assustadora começava.
Pra não ficar apenas narrando o comportamento da plateia, posso falar sobre alguns aspectos na obra de Guilhermo Del Toro que me chamaram atenção. Como sempre a Direção de Arte foi um diferencial, não tão lúdica e nem tão surrealista como ele está acostumado a trabalhar, mas, mesmo assim, não ficou menos interessante. As coreografias muito bem realizadas lembram bastante seus trabalhos anteriores como “Labirinto do Fauno” e “HellBoy”. Penso que o único ponto discutível mesmo é a parte final do Roteiro que, na minha opinião, poderia ser pensada de outra forma, mesmo assim gostei.
Pra resumir, apesar de sair com da sala cheio de beliscões, arranhões e o braço começando a gangrenar, eu gostei bastante e valeu muito a pena!